quarta-feira, 21 de julho de 2010

Diagnóstico errado!


À pedidos, estou continuando a narrativa, contando a estória de Peter e Marie, dois jovens descobrindo um primeiro amor inesquecível. Parte I aqui.

Não era possível. Eu apaixonada, por Peter? Ora bolas, ele era um garoto como qualquer um. Eu o vi chorar pela Martha, e brincávamos de jogar bola no meu quintal... Saí do consultório com uma idéia fixa: Esse diagnóstico está errado. É isso.
Mamãe permaneceu em silencio, o que foi confortável. Passamos em frente à sorveteria que costumávamos ir, Peter e eu. Paramos.

Eu: Mãe, só vou comprar um e já volto.
Mamãe: Tudo bem.

Entrei e quando olho para o lado vejo Peter conversando com Rodrigo e Guilherme. Dei um oi rápido e os sintomas novamente apareceram. Ó céus, não é possível, deve haver um medicamento para isso parar... Mas ao mesmo tempo eu não quero que pare. Perdida em meus pensamentos, congelei. E não foi por causa do sorvete. Ele me tocou.

Peter: Marie... Chocolate, flocos e creme, pela milésima segunda vez? - Percebi que ele dizia isto sorrindo.

Ele me olhava, eu sentia, mas hesitei em olhá-lo. Minhas bochechas ruborizaram.

Marie: Você sabe que esses são meus sabores favoritos. - Tentei não olhá-lo.
Peter: O que está havendo, Marie? - Ele segurou meu queixo com a ponta de seus dedos, fazendo-me olhá-lo. Entrei em transe. Aqueles olhos verdes, e aquele sorriso eram os vírus de minha doença, era a única explicação plausível para meus sintomas.
Marie: E-Eu... Nada. - Engasguei as palavras, seus olhos estavam presos nos meus, ou seria os meus que estavam presos nos dele? Então minha mãe buzinou. Saí do transe assustada. - Minha mãe está impaciente - Pronunciei as palavras procurando lugares para olhar, tinha que encontrar algúm lugar que não fosse os olhos de Peter. - Depois conversamos.

Então paguei o sorvete e saí apressada. Entrei no carro e seguimos para casa.

Narrado por Peter:

Ela estava diferente, fugia de mim. Poxa, será que Guilherme ou Rodrigo haviam contado algo à ela? Mas seus olhos claros, sua pele macia, seus lábios intocados ainda, sua inocencia e seu carinho, me deixavam louco. Porque ela estava me evitando? Porque ela não estava mais me encarando? Porque ela não aceitou mais jogar video game comigo? Porque ela não me deu tapas quando me viu? Porque eu gosto tanto dessa garota? Porque ela faz eu ter tanta vontade de ficar perto dela?

Guilherme: Vai ficar aí esperando o sorvete derreter? - Guilherme despertou meus pensamentos.

Continua? Deixe nos comentários sugestões de como eles devem se declarar, de como eles vão ficar no final, onde eles irão dar seus primeiros beijos... Ok? (:

4 comentários:

  1. pelo visto ele não era um garoto qualquer

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  2. Nossa que lindo que ficou *-*
    Ah eu não vou dar sugestão porque aí vai perder a surpresa da história HUASIHAHSIASIASIU
    Mas tá lindo, vai em frente que tá muito muito fofa essa história :)

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  3. [AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA]
    Cara impresionante eu sinto toda a emoção de cada um dos dois, continua, continua...

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  4. mas gatinhos, antes eu preciso das sugestões de vocês ^^
    sério, eu não tenho nem idéia do final :O

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