domingo, 18 de julho de 2010

O que está acontecendo, doutor?


É como se não tivesse no meu lugar, é como se tivesse deslocada.Como se todo meu quarto tivesse ao avesso, meu mundo de cabeça pra baixo e eu ainda não tenha percebido, ou ainda não tenha conseguido consertar. Eu vejo meus horários mudados, meus dias vagos, uma rotina inconstante, e eu tenho que me lembrar, já faz 2 anos que toda a minha rotina perfeita acabou, mas parece que foi ontem. Eu sigo em frente, mas é como se tivesse sendo empurrada por alguém, para algum lugar que estou pouco me importando de saber qual seja. Preciso de alguém que segure meu rosto, me faça parar e me ordene que volte pro meu mundo, volte a ser o que era e seja feliz. Preciso de alguém que me faça ter ao menos alguma certeza na vida de que aquilo é o que eu quero. Eu preciso disso, de certezas, cansei da minha vida nômade de inconstâncias, cansei.
Eu estava sentada na fila do médico, quando a secretaria pediu para que eu entrasse. Segurei na mão de mamãe, e adentramos à sala branca.

Médico: Bom dia.
Mamãe e eu: Bom dia.
Médico: O que traz uma garota tão bonita e aparentemente tão saudável aqui?
Mamãe: Eu já imagino qual será o diagnóstico, porém ela insistiu tanto em visitá-lo para uma confirmação especializada, que a trouxe, para sossegar.
Eu: É que eu ando sentindo coisas estranhas.
Médico: Como o que por exemplo?
Eu: Sinto como se houvessem mariposas no meu estômago. Será isso um tipo de complicação intestinal? Meus olhos também parece se fixar nas minhas mãos. E a minha voz também falha... Eu me sinto tonta.. Não é bem uma tontura, mas minha cabeça parece girar. E meu coração. Acho que devo fazer um eletrocardiograma. Tenho taquicardias frequentemente.
Mamãe: Filha, diga para ele quando isso acontece ao doutor.
Eu: Sim.. Isto apenas acontece quando Peter está conosco, ou perto de mim. Será que ele é um virus ambulante? Porque isso acontece?
Médico: Tenho apenas um diagnóstico para isso. Creio que seja compatível ao de sua mãe. Você está apaixonada por Peter.
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8 comentários:

  1. Nat18 de julho de 2010 às 15:41

    Bem fofa essa história, uma representação bonitinha do nosso primeiro amor. :3

    Tem, ou pretende fazer, continuação?

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  2. Dani Ferreira19 de julho de 2010 às 05:43

    oowns que lindo *-*
    Tem, ou pretende fazer, continuação? +1 :)

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  3. joonbarros19 de julho de 2010 às 06:56

    Nhá... Que lindo isso, estou necessitando ficar assim.

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  4. Ana Nacamura19 de julho de 2010 às 07:48

    *-*
    ah meninas, não sei ainda. vocês gostariam de uma continuação? se sim, eu continuaria com o maior prazer :D

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  5. Dani Ferreira19 de julho de 2010 às 09:07

    Ah eu acho HASHISIUA
    Continua, conta a história do casal e tals *-*

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  6. -19 de julho de 2010 às 09:53

    Que lindinho o texto, uma representação muito fofa do primeiro amor. Acho que acontece assim mesmo, a gente pensa que é uma doença, rs. Amei *-*
    AAh, eu quero continuação sim! Faz, faz, faz. Vai ficar super bonitinho um conto assim, bem simples. Beijos.

    http://algodao-doce1.blogspot.com/

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  7. Anônimo20 de julho de 2010 às 05:53

    Lindo!
    Amei.
    Muito fantasioso amo textos assim!

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  8. Ana Nacamura21 de julho de 2010 às 08:24

    awn *-* vou fazer, sim :D
    se vocês querem, eu vou fazer :D

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